A resposta é simples e direta: porque os sistemas legados foram personalizados para manter o funcionamento da infraestrutura atual de sua empresa.
Isso significa que dificilmente eles acomodam movimentos de rápida expansão, muitas vezes engessando processos e atrasando a escalabilidade dos resultados. Sistemas legados não são future-proof, ou seja, não conseguem acompanhar a evolução de empresas em crescimento.
Mesmo assim, eles ainda estão presentes em diversas companhias, sobretudo quando focamos nos ERPs em uso. Especialmente numa fase de expansão, sistemas pouco flexíveis podem arriscar a competitividade e atrapalhar a liderança num mercado cada vez mais ágil e dinâmico.
Empresas com sistemas legados geralmente não conseguem administrar os negócios com tanta agilidade, resiliência, velocidade e escala, quando comparadas a concorrentes que dispõem de tecnologias mais modernas.
Os principais problemas que elas costumam enfrentar são:
- Inconsistências de dados, processos ineficientes e dificuldades na geração de relatórios abrangentes
- Personalizações complexas e dispendiosas que exigem expertise técnica especializada para atualizá-las
- Dificuldades em responder à rápida evolução das circunstâncias do mercado
- Atrasos na tomada de decisões devido a ciclos de relatórios atrasados e análises de dados extraídos e manipulados de forma manual e demorada
- Gestão de operações dispendiosa
O que as empresas buscam em um ERP moderno?
Uma recente pesquisa da IDC buscou entender o que as empresas entendem por um ERP perfeito. Os principais resultados podem ser vistos a seguir:
Como se nota, flexibilidade, agilidade, velocidade e facilidade de integração são itens mais valorados quando o assunto é a adoção de um ERP moderno. Esses atributos são quesitos básicos na era digital.
Entender que os sistemas subjacentes não precisam ser personalizados é outro aspecto de igual importância. Os aplicativos corporativos mais modernos permitem fluxos de trabalho configuráveis que não afetem o núcleo do produto, mantendo os dados depurados e garantindo um caminho mais tranquilo para atualizações e inovação.
Este conceito é chamado de clean core.
Mas o que é Clean Core?
A IDC define o clean core como sendo o núcleo do sistema de tecnologia que permanece depurado, de modo que os dados nele contidos – dados de configuração, dados mestre e dados transacionais – não sejam afetados por personalizações adicionais.
Quando adotam a estratégia clean core ERP, as empresas podem adotar a versão mais recente com maior rapidez e facilidade, reduzir modificações e manter extensões e personalizações, graças à estrutura compatível com a nuvem.
Quando padronizam as operações de ERP subjacentes, as empresas podem aproveitar as melhores práticas e só precisam de personalizações para diferenciar os negócios. O clean core permite às empresas:
- Adicionar funcionalidades, ampliando o que é necessário sem afetar os padrões integrados.
- Habilitar o sistema a ser integrado com outros sistemas e extensões para funcionalidade adicional, sem afetar os dados nele contidos.
- Usar os processos de negócios contidos no sistema sem modificar o conteúdo do sistema.
- Inovar conforme necessário, sem tempos de teste nem adições dispendiosas aos fluxos de trabalho.
As empresas que usam a estratégia clean core descobrem que podem desenvolver e usar inovações por conta própria ou com um parceiro em ritmo acelerado.
Elas também dizem que a atualização do sistema é mais simples, leva menos tempo e não afeta operações e sistemas legados, permitindo que mais recursos se concentrem na implantação de inovação, em vez de buscar extensões e integrações sob medida.
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O S/4HANA, impulsionado pela avançada tecnologia de computação in-memory, oferece análises em tempo real, insights preditivos e processos simplificados.
Isso capacita as empresas a tomar decisões ágeis e baseadas em dados, respondendo rapidamente às mudanças no mercado dinâmico de hoje.
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Migração para SAP S/4HANA: qual o impacto do excesso de customizações?
Ao adotar o S/4HANA Cloud, as empresas podem eliminar personalizações desnecessárias e aproveitar as melhores práticas integradas no sistema, permitindo uma operação mais eficiente e ágil.
A integração de fontes de dados e funções de negócios garante um ambiente ERP coeso e inteligente, proporcionando recursos analíticos avançados para que as empresas possam acessar insights em tempo real e tomar decisões fundamentadas.
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